Novas tendências para o marketing agro em 2024
Novas tendências para o marketing agro em 2024

No agronegócio, o marketing é mais do que uma tendência passageira; é uma evolução constante. 

Em 2024, novas tendências estão surgindo, como discutido pelo Professor Renato Seraphim, especialista em Inovação no Agronegócio. 

Um estudo inédito da McKinsey destaca cinco temas que moldarão a agricultura global:

  1. Inovação apesar das incertezas

70% dos agricultores esperam manter ou aumentar os lucros, mas muitos estão dispostos a experimentar novos produtos para capturar oportunidades.

  1. Experiência Omnichannel

Há uma preferência por experiência omnichannel, com 50% dos agricultores já realizando compras online. Na América do Sul, esse índice chega a 66%.

  1. Pagamentos digitais

O uso de pagamentos digitais está crescendo, com a China liderando globalmente. Espera-se um crescimento significativo na América do Sul.

  1. Expansão das AgTech

Novas tecnologias estão em ascensão, lideradas pela América do Norte e Europa, enquanto o Brasil se destaca em produtos biológicos.

  1. Adoção de práticas sustentáveis

A adoção global de práticas sustentáveis ainda está abaixo de 50%. O Brasil lidera, seguido pela Europa, com apenas 5% dos agricultores participando de programas de carbono em todo o mundo.

Considerando essas tendências, fica evidente que o digital, por meio de marketplaces, AgTechs e Fintechs, juntamente com a busca por inovação focada em produtividade e sustentabilidade, serão os principais temas nos próximos anos.

Uma pesquisa envolvendo 248 profissionais do agronegócio revela algumas descobertas importantes. Apesar da alta rotatividade (70% têm menos de três anos na empresa atual), há uma preocupação com a falta de estratégias digitais (27%) e a ausência de um simples site (15%).

Embora 52% usem marketing de conteúdo, destacando a importância do engajamento, 40% não investem em marketing digital, 50% não têm mecanismos de mensuração, e apenas 60% dedicam 1-2% de sua receita para estratégias digitais. A falta de correlação com outras ferramentas, a ausência de CRM (48%), e a não utilização de estratégias de qualificação e interação com leads (50%) também são áreas de preocupação.

O marketing agrícola tem muito para evoluir e é necessário a conscientização das empresas em empregar métodos eficazes para a melhor integração em uma gestão.

O agronegócio brasileiro é uma potência mundial e a estratégia de comunicação no setor precisa estar a altura. 

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